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Aprendendo com os grandes influencers da história

  • há 9 minutos
  • 3 min de leitura

Hoje, quando falamos em influencers, pensamos logo em pessoas que usam redes sociais para influenciar opiniões, comportamentos e decisões. Elas produzem conteúdo, constroem audiência e criam uma relação de confiança com quem as acompanha. Essa influência pode ser positiva ou negativa, dependendo da mensagem transmitida.


Mas a verdade é que influencers não são uma invenção dos nossos dias. Muito antes de Instagram, YouTube ou TikTok, a humanidade já era moldada por vozes influentes — para o bem ou para o mal.


pessoa mexendo no celular

Influência existe desde o começo


Desde o início da história bíblica, vemos o impacto da influência. Eva, por exemplo, exerceu uma influência decisiva — tocou no ponto mais sensível da relação do ser humano com Deus. A consequência foi devastadora. Diferente dos influencers atuais, que vendem produtos ou estilos de vida, aquela influência afetou diretamente a identidade humana e a relação com o Criador.


Mais tarde, outro movimento influente surgiu: Babel. A ideia de alcançar o céu por esforço humano empolgou muita gente. Parecia promissora, mas terminou em confusão. O projeto que queria exaltar o homem resultou em dispersão. A vontade de Deus era clara: povoar a terra, não competir com Ele.


Influencers que sustentaram a fé


Deus também levantou pessoas que influenciaram positivamente a história. Abraão, Isaque e Jacó foram exemplos disso. Eles mantiveram viva a aliança de Deus, mesmo enfrentando desafios, erros e crises dentro da própria família.


Outros nomes aparecem ao longo da narrativa bíblica — alguns acertaram, outros erraram. José, no Egito, influenciou uma nação inteira com sabedoria e fidelidade. Parteiras anônimas e a filha do Faraó mudaram o curso da história sem discursos ou visibilidade pública. Influenciaram com atitudes.


Moisés também foi um grande influencer. Falava com Deus, enfrentava Faraó e liderava um povo difícil. Seu “número de seguidores” variava bastante. Em muitos momentos, o povo queria desistir e voltar para o Egito. A promessa da terra parecia distante demais para ser curtida.


Quando a influência espalha medo


Um dos episódios mais claros sobre influência negativa aconteceu quando Moisés enviou espiões à terra prometida. O que eles viram era real: cidades fortificadas, povos fortes, gigantes. O problema não foi o relatório em si, mas a leitura que fizeram da realidade.


A maioria espalhou medo e incredulidade. Passaram a enxergar a si mesmos como fracos, pequenos, incapazes. Essa visão contaminou todo o povo.


Calebe e Josué, porém, viram a mesma terra e chegaram a outra conclusão: Deus estava com eles. O problema não era o tamanho dos desafios, mas a falta de confiança em quem havia feito a promessa.


Influencers sem fé levaram uma geração inteira a recuar. Influencers com fé chamaram o povo a confiar em Deus.



Uma lição para os nossos dias


A história nos ensina algo muito claro: nem toda voz influente merece ser seguida. Algumas espalham medo, insegurança e incredulidade. Outras fortalecem a fé, renovam a esperança e apontam para Deus.


Por isso, é preciso cuidado com quem seguimos, com o que curtimos e com o que deixamos moldar nossa visão da vida.


No fim das contas, a pergunta é simples: quem tem influenciado você?

Que nossa maior referência seja a Palavra de Deus. Que nossa fé não seja guiada pelo medo, mas pela promessa. Que saibamos discernir as vozes — e escolher seguir aquilo que Deus já disse.


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