A Igreja como Família dos Filhos de Deus

21 de set.
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“[…] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade.” (Efésios 1.5 – ARA)

A Bíblia declara de forma maravilhosa: somos filhos de Deus. Desde a eternidade, Ele nos predestinou com um propósito: adotar-nos em Sua família.

Adoção: o amor de Deus em ação

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo usa a palavra adoção para descrever a nova relação que Deus estabelece conosco. Não somos apenas perdoados; fomos recebidos como filhos e herdeiros da graça.

Pedro e João falam da mesma realidade por meio da regeneração: o novo nascimento que nos dá um coração transformado. Juntos, esses conceitos revelam a grandeza do amor de Deus:

Regeneração: nascemos de novo, recebendo uma nova vida no Espírito.
Justificação: somos declarados justos porque Cristo tomou nossos pecados e nos vestiu com Sua justiça.
Adoção: Deus nos acolhe como filhos, com todos os direitos e responsabilidades dessa nova família.

Um privilégio eterno

O mais surpreendente é que Deus não apenas nos salva, mas nos chama de filhos. Ele quer que O tratemos com intimidade, dizendo: “Abba, Pai” (Rm 8.15).

Antes, éramos inimigos de Deus. Agora, pela obra de Cristo, fomos reconciliados, declarados justos e recebidos como parte da família da fé. Isso significa que:

Não há mais condenação para os que estão em Cristo (Rm 8.1).
Temos acesso direto ao Pai em oração.
Herdamos promessas eternas como filhos adotivos.

O Catecismo de Heidelberg resume bem essa verdade: “Só Cristo é o Filho eterno de Deus, mas, por causa d’Ele e pela graça, nós também somos recebidos como filhos.”

A igreja como família da fé

Ser filho de Deus é também fazer parte de um povo: a Igreja. A comunidade cristã não é apenas uma instituição, mas uma família espiritual, formada por aqueles que foram regenerados, justificados e adotados em Cristo.

Viver como filhos significa viver em gratidão, obediência e louvor, desfrutando dos privilégios dessa filiação e assumindo as responsabilidades que ela traz: amar uns aos outros, servir, perdoar e refletir o caráter do nosso Pai celestial.

A adoção é uma das maiores expressões do amor e da graça de Deus. Ele nos escolheu antes da fundação do mundo, e no tempo certo nos recebeu como filhos por meio de Jesus Cristo.

Portanto, quando pensamos em nossa filiação, devemos lembrar: ela não é fruto de mérito humano, mas um dom da graça divina.

Como Igreja como família, celebremos esse privilégio vivendo como filhos amados, unidos na fé e cheios de gratidão.

Adaptado de Hermisten Maia Pereira da Costa | Editora Cultura Cristã Inspirado pela Editora Cultura Cristã | TMJ na Fé Leia o texto original em: www.editoraculturacrista.com.br

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